terça-feira, 6 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
ONDE ESTÁ SEU SACO?
ONDE ESTÁ SEU SACO?
Nós que amamos, reverenciamos, moramos ou usufruímos da maravilha que é Copacabana, sempre reclamamos com razão da sujeira que aparece depois do Réveillon, ou em qualquer outro evento de vulto e até mesmo após um dia de praia cheia. Isso seria louvável se déssemos o exemplo. Este pode ser feito de uma forma simples. Basta que todos que amamos não só o Bairro como também a Cidade, tenhamos a consciência de que o lixo que produzimos é nossa responsabilidade individual, no caso da praia você que critica com razão, deveria levar um saquinho e cuidar de seu lixo. Esta atitude se multiplicaria ao ponto de que o hábito antes irresponsável se tornaria em zelo para com o meio ambiente. Todos são responsáveis, então basta quem tem noção, incentivar dando o exemplo. Da próxima vez que for à praia, leve um saquinho para coletar o lixo produzido por você. Pois o exemplo produz mais efeito do que a critica.
Já é consenso entre os trabalhadores legalizados, que nós não só podemos como também temos o dever, de participar na promoção de uma consciência responsável em relação à praia. Várias ONGS, em parceria com Órgãos Governamentais e Associações entre elas a ASCOLPRA, tem feito um trabalho de reciclagem, mas isso só abrange o lixo que pode ser reaproveitado como: tampinhas de garrafas, coco, lonas, latas etc. Esse louvável trabalho é um bom começo, mas os resíduos que não podem ser destinados para o reaproveitamento, ainda permanecem no ambiente. A COMLURB promove um excelente trabalho em toda á orla, mas só a atitude de cada um é que pode mudar este quadro. Por isso antes de criticar colabore, pois a equação é simples, se você quer uma praia limpa, basta não sujá-la.
De seu amigo Denílson Guedes (Bandeirinha)
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Nossa História.
A maioria dos que trabalham na praia atualmente, iniciaram suas atividades devido a um problema social, o desemprego. Por muitos anos nosso país sofreu vários tropeços em sua economia o que levou muitos indivíduos capacitados ou não, a serem excluídos do mercado de trabalho. Vendo o comércio de praia como alternativa de sobrevivência essas pessoas, lutando contra a insalubridade que este trabalho árduo provoca, preferiram abraçar este meio de vida, a serem levadas à indigência social. Hoje em dia os empreendedores de praia, dividem-se em duas categorias: Fixos que são os que administram as barracas e Itinerantes ou Ambulantes a tiracolo, que atendem caminhando pela areia. O maior entendimento e consenso de todos é que formamos uma só classe, sendo uma categoria complemento da outra. Os trabalhadores fixos (Barraqueiros) devido a sua condição de imobilidade e delimitação de área, sempre foram mais exigidos em relação à conduta de seu trabalho, o que promoveu uma melhor resposta em relação às cobranças do Poder Público, resposta esta que foi a criação de Associações para organizar um entendimento e desenvolvimento, melhores em relação ao serviço de praia. Já os Itinerantes (Ambulantes a tiracolo) por serem mais numerosos, estão em situação mais precária, devida sua condição de mobilidade e menor estrutura, nunca pensaram em se organizar para ter uma melhor segurança e reconhecimento de seu trabalho, por isso muitos ainda trabalham de forma ilegal, sem possuir sequer uma autorização. Este é o principal motivo de meu trabalho. Com o apoio da ASCOLPRA e sua diretoria, estou tentando promover uma aproximação de todos Ambulantes a tiracolo com esta Associação, para que possamos ter uma representação institucionalizada e assim resolvermos várias pendências. A maior delas seria o licenciamento, pois ainda existem vagas para autorizações ociosas a serem preenchidas. Todos nós trabalhadores de praia, criamos uma economia de expressão que agora exige uma mudança da fase amadora para a profissional. No que se refere aos Itinerantes, seria completar as vagas ociosas que não são utilizadas por vários motivos, para que juntos com os trabalhadores fixos possamos participar de cursos de capacitação que serão promovidos pela ASCOLPRA e seus parceiros. Lembrem-se todos nós com nossa atividade, somos representantes da Cidade do Rio de Janeiro e temos o dever de representá-la com responsabilidade. Fiquem ligados na coluna voz Itinerante, para saber mais sobre nossa parceria com a ASCOLPRA.
De seu amigo Denílson Guedes (Bandeirinha)
Email: bandeirinhacopario@hotmail.com
ORDEM SEM CHOQUE.
Creio que tanto eu que escrevi como as pessoas que agora estão lendo este texto, concordamos num ponto, o nome ¨Choque de Ordem¨ soa com certo exagero, para uma ação da prefeitura em relação ao ordenamento urbano. A maioria da população, não só quer a ordem, como a promove dia a dia no convívio social como cidadão. E o mesmo acontece, com os empreendedores de praia, nós que trabalhamos legalmente, sempre procuramos oferecer um bom atendimento perante o público. Este serviço já conhecido dos frequentadores de praia, que sempre prestigiam com carinho nosso árduo trabalho, vem sendo reconhecido por empresas públicas e privadas, que nos procuram, para que juntos possamos formar parcerias e melhorar nossa produtividade. Sabemos que embora seja de valor, tudo o que foi e está sendo feito até agora por nós, ainda não chegou à perfeição, mas também entendemos que a tão almejada ordem, só será conquistada se houver uma sintonia fina, entre trabalhadores que atualmente formam a base de ordem que há e a SEOP com seus agentes, bem como outros Órgãos de fiscalização. Portanto eu como vendedor de praia a tiracolo tenho feito reuniões com meus companheiros, para que possamos definir uma melhor diretriz em relação ao licenciamento. Além disso, a ASCOLPRA durante anos faz um trabalho promovendo não só a legalidade, como a eficiência do serviço de praia. E vai a pergunta: por que o nome ¨Choque¨, se nós estamos tentando produzir a ordem, e quem nos cobra se diz com a mesma intenção? Se for possível uma humilde opinião de seu parceiro de ordem, que tal ao invés de se chamar Choque de Ordem o ordenamento seja rebatizado de Ordem legal? O que o Poder Público deve entender, é que ordem se cria com diálogo, parceria e entendimento e não quando simplesmente ¨ordenam¨.
De seu amigo: Denílson Guedes (Bandeirinha de Copacabana)
E-mail : bandeirinhacopario@hotmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)